UMA LOBA
Ela é uma loba, solitária
No próprio mundo se vagueia
Que carrega ferida pronfunda
Passa por águas perigosas com calma
Deve retornar à noite escura
Mas a luz é o que ela sempre deseja
Embaixo do sol, sangue escorrega
Quando era filhote e na sua infância
A quebra constitui sua insistência
O fardo da mãe tornou-se a loucura
Deseja engolir-lhe o próprio karma
O pai sempre falta à sua vida
Numa direção em que ela nunca alcança
Perde controle e grita a lua
Ela é uma loba,
A multidão executa sua juventude e berra
A luz celestial ilumina a face escura
O olho da violência sangra
Que floresce uma chama intensa
Nos caos ela estava perdida
Neves caem e congelam sua teimosia
A traição é sua prenda
Esconde-esconde é brincadeira preferida
Deixá-la nervosa o coração de suspeita
Nos seus olhos prosperidade virou ruína
A loba e monogamia que dura a vida inteira
A solidão no sague está fluída
Para um lugar distante fuja!